Mulheres na Corrida: Como Foi Correr as Seis Maiores Maratonas do Mundo, por Alana Sicoli

Percorrer os 42,195 quilômetros de uma maratona não é uma tarefa fácil e requer dedicação, foco e horas, dias, meses e até mesmo anos de preparação e treinos. E o desafio torna-se ainda maior quando estamos falando das seis maiores maratonas do mundo, circuito conhecido como Six Majors e que abrange as provas de: Boston, Londres, Berlim, Chicago, Nova York e Tóquio. Concorridas e com percursos desafiadores, concluir essas seis provas é algo que poucos corredores conseguem ter em seu currículo, principalmente quando falamos de mulheres na corrida. Conheça a história de Alana Sicoli: mãe, esposa, profissional da área da saúde, maratonista e a mais nova medalhista da mandala Six Star, nos lembrando diariamente que o lugar de uma mulher é onde ela quiser.

Ser Mulher na Corrida

Apesar do alto número de mulheres no esporte, os desafios ainda existem e precisam ser superados todos os dias. Seja na rua ou na esteira da academia, os medos são frequentes, porém nada disso tira a determinação e o foco de pessoas que enfrentaram diversas barreiras até chegar nas conquistas atuais.

Mulher não pode correr em toda rua e na hora que deseja, porque, infelizmente, é perigoso. Precisamos nos encaixar e lutar sempre pelo nosso espaço.

“Hoje a mulher tem mil e uma funções e ainda fazemos isso com limites. Mulher não pode correr em toda rua e na hora que deseja, porque, infelizmente, é perigoso. Precisamos nos encaixar e lutar sempre pelo nosso espaço”, explica Alana.

Além dessas questões, a mulher de 2023 está inserida em um cenário de dupla e tripla jornada, e para alcançar suas metas na corrida, ela precisa fazer um enorme malabarismo. “Quando falamos de esporte amador, precisamos acrescente mais um “pratinho” no nosso equilíbrio diário de malabarismo que são o trabalho, estudos, casa, filhos, casamento e etc.”, completa a corredora.

A Jornada até a Sexta major

Para vencer a sua sexta Major, Alana teve de percorrer um longo caminho até o outro lado do mundo, onde cruzou as movimentadas ruas de Tóquio, para enfim adquirir a sua mandala Six Star. “Acho difícil pontuar apenas uma dificuldade, porque dar conta das responsabilidades de todo dia a dia e ainda acrescentar um ciclo de maratona, com certeza exige muito de nós”, explica. “A maratona é um grande desafio, com muito esforço em cada um doa 42 quilômetros. Acredito que seja justamente por saber o quanto coloco de dedicação e esforço diário nisso, que é até difícil descrever o sentimento de realização na conquista das Six Majors”, completa Alana

Eu levo comigo a mulher da vida real, que busca os seus sonhos e que na corrida encontra o seu lugar de brilhar, se empoderar, sentir-se forte, trabalhar a sua autoestima e acreditar em si mesma, que é o principal de toda essa jornada

Poder representar milhares de mulheres na Corrida, em uma das maiores maratonas do planeta, transforma Alana em uma fonte de inspiração e representatividade esportiva. “Quando me falam isso, eu entendo que muitas mulheres se reconhecem em mim e não porque eu tenha algo excepcional, muito pelo contrário. Eu tenho meus altos e baixos, falto em treinos quando o trabalho está muito puxado, ou porque minha filha não está se sentindo bem pela manhã, por exemplo”, conta Alana. “Mas eu levo comigo a mulher da vida real, que busca os seus sonhos e que na corrida encontra o seu lugar de brilhar, se empoderar, sentir-se forte, trabalhar a sua autoestima e acreditar em si mesma, que é o principal de toda essa jornada”, complementa a atleta.

Mais um fato interessante é que a Maratona de Tóquio 2023 entrou no hall do Guinness World Records como a prova do circuito em que mais pessoas estariam concluindo a rotina das Six Majors e garantindo a tradicional mandala como medalha. Ou seja, foram mais de 3 mil pessoas realizando este sonho juntamente com a Alana, no último domingo (5).

Relógio GPS: um Aliado

Para estar apta ao desafio e para atingir o seu sonho de ser uma medalhista das Six Majors, a atleta passou meses se preparando e monitorando seus treinos com a tecnologia da Polar, através dos wearables esportivos da marca e da plataforma de análise e sincronização de atividades, o Polar Flow. “Contar com o monitoramento de um relógio com GPS é fundamental para ver a sua evolução e saber o que podemos melhorar ao longo do treinamento. Além disso, é incrível olhar o relógio e ver que uma corrida que há alguns meses parecia impossível, hoje está entregue”.

O modelo escolhido para conquistar a última joia da medalha Six Star foi o Polar Ignite 3, recém-lançamento fitness e wellness da marca. Apesar de ser originalmente da família de produtos fitness da marca, este lançamento também atende corredores de diferentes de níveis de experiência, por conter a última tecnologia de GPS integrado da Polar (o GPS Dual-Band), que garante a máxima precisão nos dados de localização, além de frequência cardíaca direto no punho, voltas manuais e monitoramento avançado do sono e recuperação do corpo, através do novo recurso SleepWise™. “Objetivos são sonhos que colocamos em prática como metas, mas eles não caem do céu. Sou uma mulher comum que tenho meus momentos difíceis, duros e sem nenhuma facilidade com o esporte. A corrida me lembra diariamente de me colocar no topo da minha lista de prioridades”.

“E o conselho que eu poderia trazer com base nas experiências que eu tive, para outras mulheres que estão por aí também tentando encontrar o seu lugar no esporte, seria: sonhe, transforme seus sonhos em metas e siga sempre na direção apontada por eles, lembrando de respeitar o seu ritmo – afinal, a velocidade não é o fator mais importante nessa jornada, e sim seguir pelo caminho de respeito ao seu corpo e desfrutando do processo”, conclui a maratonista.

Observe que as informações fornecidas nos artigos do Blog da Polar não substituem a consultoria individual de profissionais de saúde. Consulte seu médico antes de iniciar um novo programa de condicionamento físico.